quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

NEBULOSA || 20 anos de Harry Potter em Portugal


Juro solenemente que não vou fazer nada de bom!

Bem que podia ser um 31 de Julho, mas não. O dia de hoje serve para celebrar 20 anos de Harry Potter em Portugal, pois em Outubro de 1999 era lançada a primeira edição portuguesa de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Desde então que a história do jovem feiticeiro tem encantado não só a minha mas a vida de tantos outros. Por isso mesmo, gostaria de partilhar convosco algumas dos motivos que tornam esta saga numa das minhas favoritas.

O meu primeiro contacto com o universo mágico de Harry Potter foi através dos filmes, mas os livros têm para mim e para a minha família um significado bem mais importante. Aliás, os livros que guardo com tanta estima e carinho (apesar de há uns anos ter deixado cair um frasco de verniz e as capas agora estarem artisticamente salpicadas de dourado), não são meus. São do meu pai. E ele nem gosta assim tanto de Harry Potter (a não ser que Hogwarts fosse uma nave espacial e, em vez de varinhas, fossem sabre de luz ou uma pistola laser).

Por questões de trabalho, o meu pai passou temporadas fora do país, afastado da família e, por isso, quando regressava era a alegria total! Dias antes de nos voltarmos a ver, fazia questão de arrastar a minha mãe comigo para comprar um presente para o pai (não fosse o senhor esquecer-se de nós!). Lembro-me de pensar no é que haveria de lhe oferecer. Sabia que gostava de ler porque o via de livro na mão de vez em quando; mas ler o quê? Convém dizer que, na altura, eu própria estava a dar os primeiros passos no que toca a leitura -- tinha começado a aprender a ler pouco meses antes! Mas voltando à vaca fria, que tipo de livro poderia oferecer ao meu pai? Até que passei os olhos por um livro, cuja a capa tinha o rapazinho a voar numa vassoura e de braço esticado (não, não tenho vergonha em admitir que seria uma péssima seeker). É isso mesmo! Desde então, sempre que o meu voltava daquelas viagens, lá estava eu: ansiosa por o voltar a ver e por ver a reacção dele a mais uma prenda. Um obrigado por ter voltado.

Por outro lado, também a minha tia teve um papel fundamental neste meu entusiasmo, um Sirius Black só meu. Se não fosse por ela, talvez a Ordem da Fénix não tivesse encontrado o caminho para as minhas mãos. Ou para a minha estante. Demorei meses a lê-lo! Mas foi um dos que mais gosto me deu ler (e algum desespero).

Uma vez completa, a saga de Harry Potter tem sido uma minha fiel companheira. Sabia que quando precisasse de uma pausa, ou mesmo quando quisesse voltar àquele mundo que tanta alegria me tinha dado em criança, que a escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts, os seus alunos e professores, os feitiços e encantamentos e as criaturas mágicas lá estariam à minha espera. Porque, em Hogwarts, será sempre dada ajuda àqueles que a pedirem. Por esse motivo comecei o ano com uma releitura da saga; há dias em que temos de enfrentar o dragão pelos chifres!

Transgresão terminada.

2 comentários:

  1. Os livros do Harry Potter nunca perderem a magia por mais vezes que se leia ou mais vezes que se vejam os filmes!!! Em Portugal no entanto deve ter mais tempo uma vez que ela o começou a delinear cá!!

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  2. Olá! :)

    Tal como tu, a primeira ligação que tive a Harry Potter também foi através dos filmes. Mas depois li os livros todos antes de o último filme estrear... Só que li pela ordem inversa (comecei pelos Talismãs da Morte). Só tenho pena de não ter comprado os livros mais cedo, porque as edições que tenho são horríveis...

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