segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

MARCADOR || O Trono de César


O Trono de César é o mais recente trabalho de Steven Saylor, que deu a conhecer ao mundo a personagem de Gordiano, o Descobridor. Neste livro, Gordiano, um homem que conta com mais de sessenta anos de vida e tantos outros de carreira, prepara-se para ser nomeado Senador. A cerimónia terá lugar no Senado de Roma, nos Idos de Março, e será conduzida por César, Ditador vitalício. A nomeação de Gordiano, no entanto, é uma entre as várias noviades que o Ditador tem para anunciar. César está de partida para a Pártia numa campanha militar que promete ser o corolário das conquistas de Roma! É, portanto, necessários que nos preparamos para a cerimónia, para a campanha e para o inesperado.

Este é o décimo terceiro livro da série Roma Sub Rosa, uma série que dura desde os inícios do anos 90. O enredo principal gira em torno de Júlio César e do seu assassínio, nos Idos de Março de 44 a. C., mais ou menos a 15 de Março. Depois de ter sido avisado que não se deveria apresentar no Senado de Roma, pois os augúrios previam que algo de terrível lhe aconteceria, o Ditador convoca Gordiano para que este descubra se há alguma conspiração contra si. Não é o único, pois um velho e conhecido colega do Descobridor havia feito a mesma proposta momentos antes.

É um policial que nos prende a cada página, sendo quase impossível deixá-lo sem saber o que se passa no capítulo seguinte. E no próximo. E no que vem a seguir a esse. Quando damos por nós, se não soubermos dosear a leitura (ou se calhar, sou eu que não tenho qualquer controlo), deixamos que o enredo, os personagens e o modo de escrever se apoderem de nós -- simples mas com reviravoltas que me obrigaram (aí sim) a afastar-me do livro por um momento ou dois, porque por aquela é não estava à espera. É um livro, e uma série, e um autor, que aconselho vivamente aos amantes de policiais e de ficção histórica, mas também àqueles que desejam "limpar as vistas" e varear nas leituras. Os livros desta série são relativamente fáceis de encontrar, sobretudo na secção de livros de bolso da Bertrand, e, se forem como eu com o típico "só mais este capítulo", rápidos de ler. Ideias para levar em viagem ou para um domingo em que a preguiça é muita.

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