Quando o dia de São Valentim chegou, confesso que não tinha vontade para celebrações. A minha cabeça pendia mais para um caldeirão verdejante de onde brotavam bolhas enormes e pensamentos menos agradáveis do que chocolates, pequenos corações e cupidos. Nesse dia estava ligeiramente mais a leste do que costumo estar e o dia nem ia a meio. Simplesmente não era um dos meus dias. Até que surge ele, qual cavaleiro montado no seu branco corcel, e diz que temos de ir lanchar. Tudo bem. Só não pensei que tivesse de atravessar metade de Lisboa para o fazer.
A Casa dos Ovos Moles em Lisboa fica entre a Assembleia da República e o Jardim da Estrela, para quem sai do jardim e se vê frente à basílica basta virar à esquerda e andar mais um pouco. Mas esses olhos bem atentos! Se não fosse ele a puxar-me o braço e a dizer que tínhamos chegado ao nosso destino, eu teria continuado muito feliz no meu caminho. Mas, ainda assim, é possível para os mais distraídos darem com o sítio antes de irem parar à Assembleia. Espero.
O espaço está dividido em duas divisões, ambas bem pequenas (por isso, aconselho a não levarem mochilas ou malas muito grandes porque ainda podem derrubar alguma coisa). A primeira divisão é naturalmente aquela por onde entramos, sendo desde logo visível as várias peças de louça de Bordallo Pinheiro (achei imensa piada a um pequeno caracol de louça sobre um prato que era uma folha de alface) e os produtos que a casa oferece. Enquanto ele escolheu um D. Rodrigo, eu fiquei-me por um pampilho - se estiverem a planear ir a Santarém, há um café juntinho à Sé de Santarém que vende só os melhores pampilhos que já comi na minha vida. Fica a dica. O segundo espaço é muito mais pequeno, tendo espaço somente para três mesas redondas (vi-me grega para descobrir onde pôr a mochila de modo a que não incomodasse ninguém) e tem um armário onde estão guardadas mais algumas peças do Bordallo Pinheiro.
O lanche foi agradável e a senhora que nos atendeu não se poupou as esforços, entre estar no balcão a atender os restantes clientes e ver se aqueles que estavam a lanchar precisavam de alguma coisa. Quanto ao preço, verdade seja dita, ainda tive de olhar umas quantas vezes para a factura porque para o preço que pagámos esperava encontrar uma lista imensa. Não nos deixou de bolsos vazios, isso é certo; mas não acho que tenha valido o que foi pago, embora cada vez mais tenha a certeza que pagámos mais pelo facto de estarmos a ver as louças do que a consumir. No entanto, foi uma boa experiência e animou-me logo. Se tal como o meu excelso namorado adoram doce de ovos, ide e aproveitai!
A Casa dos Ovos Moles em Lisboa fica entre a Assembleia da República e o Jardim da Estrela, para quem sai do jardim e se vê frente à basílica basta virar à esquerda e andar mais um pouco. Mas esses olhos bem atentos! Se não fosse ele a puxar-me o braço e a dizer que tínhamos chegado ao nosso destino, eu teria continuado muito feliz no meu caminho. Mas, ainda assim, é possível para os mais distraídos darem com o sítio antes de irem parar à Assembleia. Espero.
O espaço está dividido em duas divisões, ambas bem pequenas (por isso, aconselho a não levarem mochilas ou malas muito grandes porque ainda podem derrubar alguma coisa). A primeira divisão é naturalmente aquela por onde entramos, sendo desde logo visível as várias peças de louça de Bordallo Pinheiro (achei imensa piada a um pequeno caracol de louça sobre um prato que era uma folha de alface) e os produtos que a casa oferece. Enquanto ele escolheu um D. Rodrigo, eu fiquei-me por um pampilho - se estiverem a planear ir a Santarém, há um café juntinho à Sé de Santarém que vende só os melhores pampilhos que já comi na minha vida. Fica a dica. O segundo espaço é muito mais pequeno, tendo espaço somente para três mesas redondas (vi-me grega para descobrir onde pôr a mochila de modo a que não incomodasse ninguém) e tem um armário onde estão guardadas mais algumas peças do Bordallo Pinheiro.
O lanche foi agradável e a senhora que nos atendeu não se poupou as esforços, entre estar no balcão a atender os restantes clientes e ver se aqueles que estavam a lanchar precisavam de alguma coisa. Quanto ao preço, verdade seja dita, ainda tive de olhar umas quantas vezes para a factura porque para o preço que pagámos esperava encontrar uma lista imensa. Não nos deixou de bolsos vazios, isso é certo; mas não acho que tenha valido o que foi pago, embora cada vez mais tenha a certeza que pagámos mais pelo facto de estarmos a ver as louças do que a consumir. No entanto, foi uma boa experiência e animou-me logo. Se tal como o meu excelso namorado adoram doce de ovos, ide e aproveitai!
É um espaço que ainda não tive o prazer de visitar.
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