quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

ROBOT DE COZINHA | Do côco à lima


Pela primeira vez na minha vida, não que tenha sido muito longa, decidi fazer iogurte. A ideia surgiu depois da minha avó nos ter dado uma das iogurteiras que ela tinha em casa, e que eu nunca tinha visto. Depois de andar a chatear-me imenso porque não conseguia encontrar uma receita coerente para fazer iogurte, decidi tentar a minha sorte.

Foi mais fácil do que eu pensei à primeira vista. Os ingredientes são básicos e extremamente fáceis de encontrar nos super-mercados ou em qualquer mercearia da zona. Portanto, para sete iogurtes, da mesma dimensão daqueles em copo de vidro que vemos nas prateleiras, utilizei um litro de leite meio-gordo, duas colheres de sopa de iogurte natural sem açúcar, côco ralado e raspa de uma lima.

Depois de ter reunido os ingredientes, acendemos o fogão em lume brando (anotem bem isto!) e juntamos todo, mexendo muito bem mexido até o iogurte se desfazer. Não deixem a mistura levantar fervura! Quando notarem que já está quente e que os ingredientes já estão todos misturados, desliguem o fogão. 

Se não tiverem uma iogurteira, não se preocupem: basta um frasco com tampa (ou os frasquinhos que quiserem), um cobertor e uma mala térmica daquelas que levamos para a praia. Partilhem o iogurte ainda quente pelo frasco, ou frascos, cobram-no com o cobertor e depois ponham-no dentro da mala térmica entre oito a doze horas (pessoalmente, deixei-os assim durante a noite).

Se tivere iogurteira, é basicamente o mesmo, mas sem a manta ou a mala térmica. Basta ligarem a iogurteira à correnta eléctrica, colocarem lá os frascos e deixar a iogurteira fechada durante a noite, entre oito a doze horas. Se de manhã tiverem tempo, depois de os tirar, pô-los um pouco no frigorífico.

Podem misturar os ingredientes que quiserem! Divirtam-se e deliciem-se.

Pronto. Eu admito: a primeira vez não correu nada bem, mas mesmo nada. Não só o leite ferveu como o iogurte natural coalhou e o côco e lima foram com os porcos (é um termo científico, digo-vos). Qual foi o resultado? Esse mesmo que vocês estão a pensar: lixo.

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