O fim de semana mal começou e já está a ser cheio de coisas que me afastam do computador. Já há algum tempo que não me sentia ocupada, o que sabe sempre bem. Mas o ponto alto do dia, ou da noite dependendo da perspectiva de cada um, é já quando sexta-feira está prestes a acabar. Depois de chegarmos de Lisboa, à noite, deparamos-nos com um cão abandonado que teve pata para escolher as pessoas a quem pedir comida e guarida.
Ainda liguei para a APA (Associação Protectora dos Animais de Torres Vedras), mas ninguém atendeu, o que é normal visto que foi por volta das dez da noite. Decidi-mos ficar com o cão durante a noite, enquanto o nosso passa-a dentro de casa connosco; o nosso cão é territorial e cego, mas isso não o impediu de rosnar ao outro que é um doce e muito meigo. Na manhã seguinte, levá-lo-íamos ao canil municipal depois de saber que a APA estava lotada. Mas, quando chegámos lá, não só estava cheio como fechado. Partiu-me o coração ver todos aqueles animais ali, sem famílias que os amassem; quem me dera poder levá-los a todos comigo, mas nem com este posso ficar. Ok. O cão ficará em casa da minha avó enquanto ela não está cá e enquanto não arranjarmos uma família para ele.
O cão é super meigo, social e só quer brincadeira. É um animal jovem, dois, três anos no máximo, e o único problema que aparenta ter é a extrema magreza de quem anda pelas ruas e nada come. Não tem chip, mas percebeu-se que era um cão habituado às pessoas, já que duvido que um cão nascido na rua seja assim tão sociável ao ponto de nos deixar aproximar dele quando está a comer.
Amanhã vou ver como é que ele está. Só espero que surja um alguém com bom coração e vontade de dar carinho a este patudo, ser a família dele, em breve. Enviá-lo para o canal só mesmo em última opção...
Sem comentários:
Enviar um comentário