NEBULA NUM FRASCO | 22 anos e eu nunca...

Já tinha visto várias publicações do género, mas só agora é que me decidi a alinhar neste pequeno desafio e partilhar convosco aquilo que em vinte e dois anos de vida nunca fiz. A publicação-mãe, qual nave espacial, pode ser encontrada aqui, no A Vida de Lyne. Mas como eu gosto imenso de saber o que é que os outros fazem ou deixam de fazer, não posso deixar de vos pedir que partilhem as vossas opiniões e o que nunca fizeram nos comentários. Dito isto, vamos lá começar!

#1 ...viajei para fora do país.

Quando o tema são viagens, eu gosto imenso de ouvir as outras pessoas a contarem-me as suas experiências lá fora, sempre com um brilho nos olhos. No entanto, por mais vontade que eu tenha de viajar para fora das fronteiras portuguesas, nunca tive a oportunidade de me meter num avião, carro, comboio ou barco em direcção a outros destinos que não portugueses. Ainda assim, sempre que me dá aquela vontade de arrumar a trouxa e meter-me no avião mais próximo existem dois destinos que nunca me saem da cabeça: Roma e Viena.

#2 ...organizei uma festa de pijama.

Eu não tenho talento para organizar festas, até porque nunca fui alguém dado a essas andanças (daqui a nada, o que me sai da boca é que no meu tempo não era nada disto e que esta juventude está perdida). Contudo, já marquei presença numa ou outra. Posso não ser boa para organizar festas, mas sou do caraças a fazer presenças e a adormecer antes dos outros antes do filme ir a meio.

#3 ...andei de teleférico.

Eu tenho medo de alturas. Não é algo de extremo interesse, mas em algumas situações tem o seu quê de engraçado. Nunca andei de teleférico e nunca subi ao cimo do Arco da Rua Augusta; quando fui à Quinta da Regaleira, consegui subir até à torre mas sempre bem encostada à parede. Outra historieta interessante foi quando o meu namorado me levou ao Elevador de Santa Justa. Se atravessar aquela ponte que dá acesso imediato ao topo do elevador foi mau, mesmo estando segura do outro lado das grades da estrutura foi pior. Eu bem que tentava não olhar para baixo, mas foi mais forte do que eu.

#4 ...parti ou desloquei nada.

Sempre foi bastante sossegada e nunca de grandes correrias, mas tive os meus joelhos esfolados e nódoas negras de ter caído escadas abaixo por mais do que uma vez. No entanto, espero que as minhas feridas mais graves se limitem a arranhões e nódoas negras.

#5 ...consegui acabar de escrever um diário.

Só óptima a começar coisas, mas acabá-las nem por isso. Isso acontece-me quer com livros, quer com séries, mas é com diários que as coisas pioram. Quando era mais nova, era capaz de escrever durante um ou dois dias, mas rapidamente perdia o interesse e o diário era atirado para um canto do quarto, esquecido e abandonado. Quer dizer, pelo menos até encontrar um novo diário e o processo se repetir.