FACULDADE | Aquele nervosismo

We Heart It

Exposições orais, para mim, é sinónimo de nervosismo da ponta dos dedinhos dos pés às pontas dos cabelos. Dá cabo de mim e da apresentação. Foi o que aconteceu hoje.

Realmente, não é uma exposição oral que irá acabar com a minha vida. Porém, no momento que a procede, não é isso que sinto. Hoje, por exemplo, foi o dia de apresentar a minha pequena investigação e estudo sobre um artigo. Durante a estruturação do meu trabalho já comecei a ficar nervosa, mas o auge do meu nervosismo dá-se no preciso momento em que me encontro em frente à turma, com o professor ao meu lado, à espera que eu fale. O que sai da minha boca: nada. Pior. Parvoíces.

Faço parte daquele grupo de pessoas que é muito exigente consigo própria, senão mesmo demasiado. A partir do momento em que tropeço numa ideia, numa palavra, num conceito, a partir daí, é uma bola de neve em constante crescimento. Foi uma surpresa quando, durante a minha apresentação, na qual o professor interviu várias vezes para me corrigir, não comecei a chorar. Contudo...mal saí da sala desmanchei-me em lágrimas. Correu-me tão mal, senti-me tão pequena e ignorante, que as emoções extravazaram cá para fora. Felizmente tenho amigos que me acalmaram e me chamaram à razão. Disseram-me para pôr a apresentação para trás das costas e concentrar-me no que aí vem. Mas eu não vou fazer isso. Não vou esquecer esta anormalidade. Vou usá-la como motivação para apresentações que estão para vir.

A mim os professores não me põe a chorar novamente. Tenho dito.