FACULDADE | Futurália

Image by Margarida

Pela primeira vez fui à Futurália.

Ao contrário do que é comum nunca lá tinha ido. Fui pela primeira vez na qualidade de aluna do 2º ano de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e tenho a dizer que me diverti imenso. Adorei a interacção com as pessoas, com os colegas com quem partilhámos o espaço e até o próprio convívio com professores (há sempre aquela ideia daqueles professores que são brilhantes mas que ao mesmo tempo parecem ser intocáveis, mas no entanto são fantásticos!). Estive lá todo o dia, mas com o entusiasmo tudo pareceu passar nuns meros cinco minutos. 

A pergunta que mais nos foi feita, tanto aos de História como aos colegas de História de Arte com quem partilhámos a mesa, foi sem qualquer sombra de dúvida: e emprego? É a pergunta feita por todos, tanto alunos como pais, no que toca a Letras e Humanidades. Para além do típico professor tive a oportunidade de explicar que tanto História como História da Arte são áreas que têm outras saídas como gestão e conservação do património, arquivos, bibliotecas e também investigação. O céu é o limite, mas entendo a preocupação perfeitamente uma vez que também a tenho. Contudo fiz o meu melhor para lhes explicar o que podiam fazer, sem nunca esquecer de ir atrás dos nossos sonhos, e por isso estou bastante contente.

Agora, numa nota mais pessoal, e um pouco tendenciosa, a área de História esteve bem. Ao invés de só informarmos as pessoas desafiámo-las a participar num pequeno quizz de cinco questões no qual o prémio final era um chocolate. Mesmo assim quem aceitasse o nosso desafio e perdesse não se iria embora de mãos à abanar, uma vez que em compensação por não terem ganho o chocolate ganhavam um rebuçado.

Em suma, acho que todos nós fizemos um bom trabalho ao interagir com as pessoas e a tratar das suas respectivas questões. A simpatia, creio eu, não descurando dos restantes voluntários de todas as instituições ali presentes, foi um dos nossos pontos fortes (sendo o outro o chocolate, já que as pessoas conquistam-se pelo estômago, como já dizia o outro). Pena ter sido um dia, mas para o ano há mais.